quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Está tudo novo denovo.


O homem sempre teve paixão pelo conhecimento. Nos primórdios da humanidade todos ficavam encantados com as chamas flamejantes do recém descoberto fogo, logo depois cada homem queria aprender a fabricar seus próprios instrumentos e manejar a roda, não demorou muito para que os homens ficassem intrigados com a escrita e com o passar do tempo o homem se encantou pelas artes e logo formava filas gigantescas para conhecer o cinema; mais tarde mal pode esperar para adquirir seu aparelho de TV , telefone e não demorou muito todos queriam conhecer o computador, celular, “smart fone”,” ipod”, “laptop”,”webbook”, simulador de realidade virtual, etc, etc, etc...
A verdade é que nascemos em uma aldeia que fala a mesma língua, a linguagem da comunicação. Esta realidade que nos rodeia trás com ela uma forma especial de posicionamento, afinal a comunicação, a cultura e o conhecimento, nunca foram tão democráticos. Hoje vivemos uma realidade em que garotos de 14, 15 anos, podem gravar e mixar um cd inteiro em uma gravadora de fundo de quintal e postá-lo em espaços como o “myspace”, além disso, vídeos com curta duração podem ser gravados até mesmo de celulares e tornarem-se a nova febre de sites como o “youtube”.Também, a informação, agora, não pode mais ficar nas mãos de um grupo de poderosos pois o mundo se comunica em uma fração de segundos pelo “twitter”; muitos escritores são revelados em “blogs” espalhados pelas redes de comunicação virtual e não mais em noites de autógrafos e em publicações dos mais vendidos das livrarias como a algum tempo acontecia. Nem mesmo os relacionamentos são mais os mesmos, muitos deles iniciam se em “chat” e “MSN” e são destruídos por sites de relacionamento como”Orkut”. Estes são apenas alguns exemplos de mudança desta nova era que se mostra, a cada dia, mais interligada e participante.
Se a geração passada ficou conhecida como a geração do “sexo, drogas e rock’n roll” esta geração poderá ficar conhecida como a geração da comunicação. Hoje o mundo se tornou “o quintal, virtual, de casa”, e já é muito simples se comunicar com pessoas de todo o planeta e saber informações sobre a cultura e os costumes de lugares em qualquer parte do globo.
Em um ambiente como este, informatizado e comunicativo, o conhecimento ficou por muito tempo renegado ao “giz e cuspe” como se costuma chamar a estratégia de ensino mais tradicional, não que esta metodologia não tenha a sua importância e contribuição para o mundo, mas devemos perceber que o conhecimento e o ensino precisam acompanhar a tendência mundial de informação e se valer deste recurso como maneira de melhorar a prática educativa.
A educação a distância vem como uma maneira de interligar o ensino à essa realidade de informatização que é a tendência mundial. Em um mundo em que a cada dia se solicita maior capacitação de profissional e exige se mais tempo de dedicação dos empregados ao seu emprego , a educação a distancia é uma ferramenta muito importante, afinal, desta forma, o aluno pode organizar seu tempo de acordo com sua agenda e pode ter acesso ao aprimoramento profissional tão importante para o seu desenvolvimento.
Claro que a educação a distância não tem apenas vantagens, uma vez que o aluno, como gestor do conhecimento, deve ter redobrada sua responsabilidade em cumprir com os prazos, em fazer as leituras propostas e formular conscientemente os trabalhos a serem enviados para a plataforma, além disto, é fundamental que o aluno de educação a distância tenha intimidade com os recursos do ambiente virtual e que possa transitar por ele com liberdade para que seu aproveitamento seja completo.
De qualquer forma a educação a distância é uma realidade que se tornará cada vez mais presente no mundo moderno, participar deste processo como aluno e educador será uma oportunidade que tende a evoluir juntamente com o homem. Eu acredito que esta nova tendência mundial vem contribuir para que nós, educadores, possamos ampliar as fronteiras do conhecimento para abarcar este mundo que nunca foi tão grande.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Um país que precisa aprender a ler.


O índice de analfabetismo continua praticamente o mesmo, afirma os dados do IBGE divulgados em 2009. Os gráficos mostram que a taxa de analfabetismo média que estava situada entre 10.1% em 2007 sofreu uma queda para 10% em 2008, tornando a diferença praticamente insignificante.
Em um país de proporções continentais como é o Brasil diversos elementos devem ser levados em conta quando se faz uma pesquisa como a que foi realizada pelo IBGE.
Buscando mensurar a quantidade de analfabetos no país, o instituto brasileiro de geografia e estatística revelou uma realidade que já é conhecida pelo povo brasileiro, a dificuldade de acesso a educação de qualidade no país é fato que tem encontrado grandes entraves na evolução média da população rumo à alfabetização.
A realidade é que o Brasil tem investido na educação com a proposta de atingir a meta governamental que garantirá alfabetização à todos. Ultimamente até mesmo as populações distantes da alta floresta amazônica e dos confins do sertão brasileiro estão tendo acesso a programas de alfabetização. Porém, a pesar disto, esta atitude não aumenta a capacidade dos cidadãos de ter acesso a conhecimento e educação de qualidade, uma vez que o padrão estabelecido como meta para se considerar um sujeito como alfabetizado exige apenas que ele saiba assinar o próprio nome por extenso .
A redução de 1% no analfabetismo, demonstrada pelos índices do IBGE, seria algo a ser comemorado, se este 1% da população recém alfabetizada fosse capaz de um pensamento critico e autônomo, o que na realidade não acontece.
Em se tratando da autonomia de pensamento o Brasil ainda encontra índices bem mais altos de analfabetismo, temos uma massa de pessoas analfabetas que não se dão conta de sua condição precária de conhecimento, pois saber ler não é somente saber decodificar um conjunto de signos lingüísticos e nem tão pouco assinar o próprio nome em seu documento de identificação, é muito mais do que isto; para que o sujeito seja senhor de seu próprio pensamento é fundamental que ela saiba quem ele é e os direitos e obrigações que possuí e que se constitua cidadão de suas escolhas e atitudes , que possa pensar e interagir com sua realidade a tornando melhor.
Poucos neste pais tão grande são capazes de perceber verdadeiramente quem são e interagir em seu universo modificando a realidade que conhecem .
Embora os índices de analfabetismo tenham baixado, mesmo que timidamente, o povo continua não sabendo realmente quem é e nem a capacidade que têm.
Porém, nesta época em que se aproximam as próximas eleições presidenciais veremos qual foi a real diferença que este 1% fez, mas eu, continuo sendo pessimista sobre este aspecto.

mudanças


olá galera, a pouco tempo , na verdade a menos de uma semana o cotidiano 25 se tornou cotidiano 26, mas como este blog comemora os meus 1/4 de século existencial irei manter o nome mesmo que o meu olhar sobre a realidade da vida não seja mais de uma jovem mulher de 25 anos , mas com certeza o marco dos meus 25 aninhos mudou muito minha forma de ver , então vamos combinar assim... daqui a mais 25 anos eu estreio outro blog, o cotiadino 50, até lá ainda tem muita água para rolar ok!